Dia desses eu estava pensando em como o rolê do rock/metal foi uma ideia muito errada da minha juventude. Eu sou fã de terror desde antes de ser fã de música, então foi muito bacana encontrar referências dos filmes que eu gostava naquelas músicas. Sigo gostando desse tipo de som ainda adulta e graças à banda Bloody Ceremony tomei conhecimento de A Força do Diabo, no original Ceremonia Sangrienta, dirigido pelo espanhol Jorge Grau.
A história de Elizabeth Bathory está presente em diversas bandas, até mesmo no nome, como é o caso da sueca Bathory. Cradle of Filth era uma banda que eu amava muito quando era jovens e diversas letras são baseadas na história da Condessa.
A lenda conta que ela se banhava no sangue de jovens, que isso fazia sua pele parecer mais jovem. Dizem que ela descobriu isso ao bater numa empregada, o sangue da mesma espirrar em sua mão e ela notar a alteração na pele. Isso já mostra o quão sádica e ideia errada ela era. Ela é considerada uma das maiores serial killers da história, virou pano de fundo para muita livro de vampirismo e ainda fala-se da ligação dela com Vlad Tepes. Um prato cheio para quem ama uma boa história de sangue.
A Força do Diabo traz a marquesa Erzebeth Bathory, parente distante da famosa Condessa. Ela também está obcecada com a ideia de rejuvenescer, ainda mais depois de notar que seu marido anda prestando muita atenção às jovens do povoado. A marquesa, influenciada por uma de suas acompanhantes, Nodriza, passa a realizar diversos rituais para alcançar seus objetivos.
Esse filme é uma forte salada de vários elementos. Há personagens chamados Carmilla e Renfield, tem o vampirismo clássico de mordida no pescoço, tem a marquesa tomando banho de sangue, tem a jovem inocente seduzida pelo marquês. Nada faz muito sentido (e aqui vocês já devem ter percebido que eu gosto desse tipo de filme), o visual e o amontoado de referências fazem a alegria do fã de terror.
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