#103 Godzilla vs Mechagodzilla (1974)

Beleza, sem gracinha. Hoje eu vou começar e vou direto ao ponto: Godzilla vs Mechagodzilla é MUITO BOM.

Dirigido pelo grande Jun Fukuda e lançado em 1974, o filme tem arqueólogos, agentes da Interpol, alienígenas, monstros gigantes e uma profecia que prevê que o pau vai comer no Japão. Mas vamos por partes.

O clã Azumi é um clã muito antigo. Certo dia, em uma de suas apresentações no castelo da família, uma sacerdotisa tem uma visão: um grande monstro aparece colocando fogo em Okinawa e pisoteando pessoas. Nesse ritual estão assistindo Shimizu Masahiko (Kazuya Aoyama) e Shimizu Keisuke (Masaaki Daimon). Ambos serão importantes para lidar com essa profecia maluca.


Keisuke é chamado por seu grupo de trabalho, pois eles descobriram uma estranha caverna. Enquanto está lá, ele conhece a arqueóloga Kanagusuku Saeko (Reiko Tajima). Saeko então encontra a estatueta de King Caesar, um antigo guardião do clã Azumi. Ambos se dirigem para a casa do tio de Keisuke, o Professor Wagura (Hiroshi Koizumi)  Enquanto isso, Masahiko encontra um estranho metal e o leva até o professor Miyajima Hideto (Akihiko Hirata). 

E aí tá todo mundo lidando com suas coisas, tentando descobrir onde essas peças do quebra-cabeça se encaixam, quando alguém tenta roubar a estátua do King Caesar da casa do professor Wagura. Não dá certo, beleza, segue o baile. E aí vem a segunda grande surpresa: O Godzilla acordou. 

Rumo ao seu caminho de destruição de sempre, entretanto, a gente descobre que tem alguma coisa errada quando a criatura esquisitinha (porém fofinha) Anguirus, que é aliado do Zilla, tenta atacar ele. Temos certeza disso quando aparece outro Godzilla para confrontar o primeiro.

O grupo dois, composto pelo Masahiko, prelo Miyajima e pela filha dele, Ikuko, enquanto tentam encontrar a origem do metal, junto com o Keisuke, acabam vendo a briga entre os dois Godzillas e descobrem que um deles é de metal, o grande Mechagodzilla. Eles acabam descobrindo também (com um golpe de sorte, na verdade, na base do chute, porque ninguém explicou muito bem como eles descobriram) que esse Mechagodzilla foi criado por alienígenas.  


E aí que tá todo mundo com seus respectivos grupos, tentando decidir o que fazer, o Godzilla levou uma surra do Mecha, a galera desesperada, quando cada um vai pra um lado: o grupo um (composto pelo Keisuke, o Wagura e a arqueóloga Saeko) vai até o castelo do clã Azumi, tentar decifrar a segunda parte da profecia, em que dois monstros salvam a Terra, e o grupo dois vai até as cavernas para procurar pistas. Lá, entretanto, eles são capturados pelos alienígenas, que sequestram a filha de Miyajima e o Masahiko para obrigar o professor a consertar a cabeça do Mecha, que ficou danificada depois do encontro com o Zilla.

Depois da galera do grupo um tomar um cacete dos esquisitões que estão a mando dos alienígenas, eles conseguem acordar ele. Sim, ele. O King Caesar. E aí é só treta, briga, porrada, raio laser, fumaça etc. 

Nesse meio tempo, quando tudo parece perdido, também aparecem dois agentes da Interpol, um para cada equipe, para ajudá-los a vencer essa ameaça — a alienígena, no caso, porque contra o Mecha só o King Caesar e o Zillão têm alguma força.

Assim, eu amei o filme. Alguns podem reclamar de não ter algumas explicações básicas, mas eu já abri mão de explicações há muito tempo, então não ligo. Eu amei o Godzilla, eu amei o King Caesar, eu amei as equipes. Sério, excelente. 

Pelos textos anteriores escritos pelos meus amigos eu diria até que esse filme é um pouco mais sóbrio que alguns anteriores (mais sóbrio que o Babyzilla sem dúvida ele é). Ele tem um clima muito bacana, lutas ótimas (daquele jeito, tá?) e o King Caesar BRILHA enquanto monstro. Pra mim, ele é um primo perdido do Falkor. Ele aparece de novo no Godzilla: Final Wars (2004), e eu vou ter que assistir. 

Enfim, esse especial está colorindo meu mês de fevereiro. Só posso agradecer ao único e poderoso Godzilla (e aos 365ers). 



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