Eu amo esse blog por inúmeros motivos, mas o principal deles talvez seja a oportunidade de revisitar filmes que eu via enquanto uma adolescente fã de new metal. Ontem a Jéssica falou do original 13 Fantasmas, e hoje estou aqui para falar do remake, que foi dirigido por Steve Beck, o mesmo daquela outra bomba ótima Navio Fantasma.
Esse aqui tem pouca coisa em comum com o original, mas temos a mesma motivação: o sobrinho que herda a casa do tio excêntrico. Arthur Kriticos vive uma vida de comercial de margarina com a esposa e seus dois filhos, até que um acidente ocorre e a esposa acaba por falecer. Eles vivem então sem grana alguma, numa casa apertada, mas possuem uma babá.
Aqui um parênteses para falar dessa babá. A filha mais velha (Shannon Elizabeth, que ficou famosa pela franquia American Pie) tem idade o suficiente para se virar sozinha e cuidar do irmão. E se eles não têm dinheiro, como pagam uma babá? Além de tudo, a babá é a única personagem negra do filme e alívio cômico. Ela sempre aparece com piadinha besta e isso é bastante chato.
Mas voltando ao filme, um dia a família Kriticos recebe a visita de um advogado afirmando que eles herderam a casa do tio rico, Cyrus, famoso por seu envolvimento com o oculto. A casa é toda moderna, cheia de vidro, engrenagens, antiguidades e afins, porém, não é exatamente uma casa. Logo descobrimos que aquela é uma máquina para abrir um portal para o inferno.
E como isso é feito? Com a captura de 13 Fantasmas, um feitiço qualquer e pronto, a pessoa que abrir aquele portal será a mais importante do mundo. E o que a família Kriticos tem a ver com isso? Eles estão ali para ajudar na formação desse Black Zodiac, que conta com fantasmas que morreram de diversas formas.
Os fantasmas estão em celas no porão da casa, e a família fica presa lá por acidente, junto com Dennis Rafkin (interpretado pelo maravilhoso Matthew Lillard), o médium que ajudava Cyrus a capturar os fantasmas. Ele percebe o perigo que está acontecendo ali e tenta alertar a família, mas é tarde demais.
F. Murray Abraham, que faz o papel de Cyrus, disse que só fez esse filme pelo dinheiro. É bastante compreensível, visto que é uma bomba, cheio de momentos sentimentais chatos, mas tem todo aquele charme do começo dos anos 2000. E ah, na trilha sonora tem uma música do Tricky que também aparece em Rainha dos Condenados. Apenas os clássicos ruins.
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