Na trama, a personagem principal Ripley (reprisada por Sigourney Weaver) está em uma nave escapando com outras pessoas de seu último combate contra os terríveis alienígenas dos dois últimos filmes. No entanto, acaba dando problema na mesma, fazendo com que ela caia em um planeta afastado que serve de base para prisioneiros extremamente violentos. O impacto da nave no planeta acaba por matar todos menos ela, que agora se encontra envolta em um universo de homens perigosos e que pouco farão para protegê-la.
Junto a isso, um novo elemento é trazido à tona: a empresa por trás dessas engenhocas espaciais, Weyland-Yutani Corporation, tem grande desejo em estudar o ser alienígena. Sempre como algo de pano de funo, ela agora se torna a principal vilã pois dessa vez ovos desse ser foram colocados na nave em que Ripley se encontrava sem que ela soubesse, fazendo com que novamente ela precise lutar por sua vida. O fato de que ela se encontra em um planeta-prisão masculino não facilita, visto que Ripley também precisará liderá-los.
A produção do filme foi bastante conturbada com muitos momentos sem um roteiro fixo. Na verdade, existiram cerca de cinco roteiros diferentes até que se chegasse em um acordo sobre qual seria o oficial. Dentre eles destaca-se o roteiro de um certo William Gibson, o mesmo autor do livro Neuromancer que influenciou todo um gênero novo, o cyberpunk. David Fincher também não teve seu trabalho facilitado pelos produtores, acabando por desconsiderar o filme dentro de sua própria filmografia anos depois, o que é uma pena.
Alien 3 vale muito a pena não só por ser o completo oposto do que vemos no filme de grandes proporções que só o James Cameron faz, nesse caso aqui um filme ainda grande, mas mais contido, como também por sua mudança de rumo, acrescentando ideias novas e colocando grandes corporações como as vilãs que são. Acrescento também que 2003 saiu uma nova versão do filme com cerca de 30 minutos a mais de material, tornando o filme muito melhor.
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