A Morte te dá Parabéns
2017 - EUA colorido, 99 minutos
Happy Death Day
Direção: Christopher Landon
Roteiro: Scott Lobdell
Elenco: Jessica Rothe, Ruby Modine, Rachel Matthews, Israel Broussard, Caleb Spillyards, Phi Vu, entre outros e outras
Ao acordar sem saber muito bem onde está, enjoada e ressacada, Tree quer apenas sair dali e das vistas de Carter, rapaz bem intencionado que a abrigou durante a intensa carraspana da noite anterior. A memória dela apresenta algumas lacunas, de certo mesmo é que: a) é aniversário dela; b) na noite anterior ela foi assassinada.
Descrente de uma realidade que, a exemplo de O Feitiço do Tempo (1993), repete-se diariamente tendo como cereja do bolo a própria morte pelas mãos de outra pessoa, aos poucos Tree começa a juntar as peças e detalhes antes sem importância começam a se revelar pistas que podem ajudá-la a descobrir o responsável pela sua incomum situação, além de também fazê-la perceber que ela, Tree, não era uma pessoa tão legal assim.
Bem humorado sem deixar de ser tenso, as mortes de Tree são criativas, assim como as maneiras que ela busca desvendar suas dores, desde o seu início desnorteado, até a percepção de que, a cada ressureição ela volta mais depauperada, trazendo ainda mais urgência à situação. Não vou me estender mais sobre A Morte te dá Parabéns e o motivo é simples, muito melhor do que ler sobre este filme em específico é assisti-lo, nos colocar no lugar da protagonista e pensar quais saídas teríamos se fôssemos nós ali e igual a ela, parar e observar o nosso comportamento e ver se somos tão gente fina ou interessantes como costumamos pensar às vezes e tentar melhorar no caminho.
Sucesso absoluto de bilheteria, o filme ganhou uma continuação menos inspirada em 2019, que abraça mais drama juvenil e o sci-fi, mas, que também diverte, só que, diferente deste aqui, não dá vontade de rever.
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