Aqui estou eu, Michelle, mais uma vez, para falar de terror com trilha sonora de new metal. Drácula 2000 estava na minha lista para revisão e agora chegou seu momento. E esse aqui, que já não era lá essas coisas na época, envelheceu muito mal. O "Wes Craven presents" chama muita atenção, mas é um engodo.
Vamos lá...temos o Abraham Van Helsing (Christopher Plummer), um parente do famoso Van Helsing, retratado no livro de Bram Stoker. Ele gerencia um negócio de antiguidades e mantém algo muito misterioso num cofre. Uma de suas funcionárias arma com o namorado de invadir esse cofre e roubar os possíveis tesouros.
Eles abrem e acham um caixão. Duas pessoas que participavam do roubo são mortas por armadilhas e mesmo assim, eles decidem colocar o tal caixão num avião e partir. Um dos caras consegue abrir a carga e encontra um corpo esturricado, coberto por sanguessugas. E aqui temos o Gerard Butler, irreconhecível, como Drácula moderno.
Aqui vamos para possíveis spoilers...
Numa das cenas, vemos Abraham Van Helsing injetado algo retirado de sanguessugas de em suas veias. Há uma garota em Nova Orleans (olá, Anne Rice) que tem inúmeros sonhos com um homem misterioso, inclusive vê cenas de um avião. Essas visões ficam cada vez mais claras e ela sente que corre perigo. Van Helsing, ao saber perceber o roubo e saber do acidente de avião que deixou mortos e um caixão aberto, corre para lá.
Aqui vocês imaginam a coisa toda, né? Van Helsing mantinha o corpo de Drácula há muitos anos tentando descobrir uma forma de matá-lo. É algo bastante bizarro, porque no avião, em dado momento, bate a luz do sol e Drácula se machuca. Por que diabos ele não colocou o caixão para quarar? Por que não pensou em arrancar a cabeça dele? Enfim, questões.
![]() |
Assim como na história de Bram Stoker, aqui também temos as três vampiras prontas para seduzir um jovem Jonathan Harker que trabalha com Van Helsing |
O que é mais interessante, é quando descobrimos a origem de Drácula, o primeiro vampiro. Aqui a explicação vem da Bíblia, algo bem diferente do que a Anne Rice fez no universo dela. Parecia ser algo bem legal, mas descambou para uma pieguice sem fim.
Eu estou sempre pronta para defender um filme de terror com trilha sonora de new metal, mas esse aqui não me deixou muito espaço para o amor. Butler não convence como vampirão, a heroína é insossa e o coitado do Christopher Plummer não entrega muita coisa. Pelo menos eu abri um grande sorriso quando começou a tocar Linkin Park nos créditos finais...
Comentários
Postar um comentário