É chegado o Ano Novo e um grupo de formandos em Medicina consegue alugar um trem só para eles. A ideia é transformar o espaço num grande evento, onde cada vagão apresenta um conteúdo temático, com direito ao último deles ter uma apresentação ao vivo de banda. Todos estão fantasiados para comemorar não só a virada de ano como o início das vidas deles fora da faculdade. E vou te falar, a ideia não é ruim, eu mesmo fiquei tentado a querer vivenciar isso um dia, mas me falta o cascalho.
O que eles não contavam é com a presença de um assassino que, aproveitando as fantasias das pessoas, se mascara diferente cada vez que mata alguma das pessoas. Pior, as motivações da matança vão além de um desejo perturbador e deturpado da mente de uma pessoa, mas isso eu deixo para vocês descobrirem ao assistirem o filme.
Jamie Lee Curtis faz o papel da mocinha, Alana, que está com problemas no seu relacionamento. E já havendo com o que se preocupar, é ela quem acaba descobrindo que os maquinistas estão escondendo dos outros as mortes horríveis que eles encontram. Mais uma pra conta nessa noite que deveria ser de felicidade!
1980 seria um ano importante para Jamie, quando foi lançado A Bruma Assassina, Baile de Formatura e O Trem do Terror, infelizmente o que menos obteve audiência nos cinemas e, também, o menos amado dos três. Na verdade, o filme tem uma legião de fãs por aí, mas no todo, a nota dele no IMDb continua "ok", marcando um 5,8/10, o que é uma pena.
Outra menção maravilhosa a esse filme é a participação do mágico David Copperfield fazendo o que? Isso, sendo um mágico contratado para se apresentar nos intervalos da banda e em outras aparições com fala ao longo do filme. Seu personagem é primordial pra trama, sendo ele uma das suspeitas sobre quem está matando nos vagões, assim como também para o fechamento do filme.
Mais motivos para ver o filme? Um dos poucos do gênero slasher que acontece durante a comemoração do Ano Novo, passagem tão pouco aproveitada no terror.
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