Abel Ferrara é um diretor com uma produção curiosa, tanto de temática quanto de qualidade. Seus filmes normalmente possuem um custo mais apertado, o que não o impede de ser bastante inventivo na hora de filmá-los. No entanto, em "Os Invasores de Corpos: A Invasão Continua" ele recebeu uma robusta quantia de 13 milhões de dólares que o ajudou bastante a produzir imagens horripilantes de seres alienígenas e corpos humanos em putrefação espontânea, se é que se pode dizer assim. Somado a isso, dentre os roteiristas temos Stuart Gordon, um dos grandes diretores do horror americano com extensiva experiência no body horror.
O filme começa com a narração em off de Marti, filha de Steve Malone que trabalha para uma agência de proteção ambiental, a qual está indo morar com seu pai, madrasta e irmão em uma base militar pois Steve foi encaminhado até lá para verificar se a base, que produz armas de guerra, está fazendo tudo dentro dos trinques, sem nada que possa causar algum desastre no meio ambiente.
No entanto, através de Marti, já sabemos que a história será uma tragédia onde apenas ela seria a única sobrevivente. Não sabemos o motivo, mas sabemos que as mortes são causadas por algo que te ataca enquanto você dorme. E isso é inquietante pra caralho já que a gente dorme pra burro, é praticamente nosso momento de mais vulnerabilidade.
A história vai apresentando, pouco a pouco, situações que apresentam inquietude e paranoia. Militares buscando pessoas em determinados locais e levando embora sem que saibamos o porque disso. Em um dado momento, uma família grita em direção ao que seria o pai falando que ele não é ele, que o pai está morto, aquele ali não é o pai da família, mas ele é idêntico ao que deveria ser esse pai. O que aconteceu? Em seguida, um grupo de militares invade a casa e o leva embora e ponto, é tudo o que temos.
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