#113 Godzilla vs. Megaguirus (2000)

Vigésimo quinto da franquia e o vigésimo quarto produzido pela Toho, este segundo filme da Era Millennium é um acontecimento. É o típico filme que você solta com prazer e receio o famoso bordão: ó as ideias!! E assim como quase todos os outros antecessores, Godzilla vs Megaguirus ignora os filmes anteriores e parte de uma linha do tempo pós acontecimentos do filme de 1954. 

O prólogo do filme nos contextualiza que a partir dos eventos do primeiro Godzilla, explica que o Destruidor de Oxigênio do Doutor Serizawa nunca foi usado e que após um ataque do monstrão a uma usina nuclear na vila de Tokai, o Japão foi obrigado a  adotar energia verde, mas perceberam que não seria suficiente para abastecer o país inteiro e aí criaram a energia de plasma. Só que em 1996 um novo ataque do Godzilla, atraído pela nova energia, ocorre e nesse ataque o Major de Kiriko morre. Tokyo deixa de ser a capital do Japão por causa da destruição e Osaka passa a ser a nova capital. Uma nova ala das forças do país é criada, a G-Grasper e Kiriko assume posição de chefia, se aproveitando do novo cargo, ela jura vingar seu major morto e inventa uma arma poderosa e definitiva para matar de vez o Godzilla. Mas aí, olha as ideias...já em 2001, ano que se passa os eventos atuais, eles constroem uma arma que cria pequenos buracos negros só que ao testar a arma numa escola abandonada, um buraco de minhoca é aberto e o ovo de uma libélula pré-histórica é encontrado por uma criança e, como toda criança curiosa, ela pega e esconde o objeto. De mudança para Tóquio, ele leva o ovo escondido, mas ao perceber que ele soltava líquido estranho, joga fora no esgoto e aí o que era apenas um, viram centenas de ovinhos de uma criatura chamada Maganulon e sua rainha Megaguirus. 

Godzilla vs. Megaguirus foi o primeiro filme de Godzilla dirigido por Masaaki Tezuka, que dirigiria mais duas entradas na série Millennium, nessa altura da maratona, pessoalmente, já espero de tudo e confesso, quanto mais aloprado o  roteiro, mais me divirto. Afinal, estamos aqui pra isso mesmo. Além da diversão, este filme também toca em pontos importantes da sociedade japonesa como o uso de energias alternativas às nucleares, além disso, traz um protagonista que nos entrega cenas tão memoráveis que jamais pensei ver, mesmo em filmes do Godzilla.

Espero que você que esteja lendo essa resenha, compre o plot desse roteiro tanto quanto eu comprei. Godzilla sendo picado por uma libélula gigante e depois tendo que enfrentar um buraco negro, além dos inimigos de sempre: os seres humanos.



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