Quando começamos a pensar nessa maratona de Godzilla, o filme de 1998 foi o primeiro que eu escolhi. Lembro de ter visto logo que saiu (eu tinha 11 anos) e ter adorado. Carinhosamente o apelidei de Godzilla do Jamiroquai, por causa do clip que passava sempre no Disk MTV. Nunca mais o tinha revisto e fiz isso para escrever esse texto, e minha nossa, que filme ruim. Mas vamos lá...
A França realiza uns testes nucleares na Polinésia e o resultado é esse Godzilla da foto. Ele atravessa o Panamá até chegar aos Estados Unidos. E o que ele quer por lá? Botar ovos. Sim, Godzilla está grávido (de Luís Carlos Prestes e...) por conta de uma reprodução assexuada e escolheu Nova Iorque para botar seus muitos ovinhos.
Depois da maratona, eu estou pronta para acreditar em qualquer coisa desse universo, mas esse conta com uma biologia muito fajuta e mal explicada. Matthew Broderick interpreta um biólogo que estuda o efeito da radiação de Chernobyl nas minhocas. Ele é chamado para cuidar da nova descoberta do lagarto e todos são contra, dizendo que ele não dará conta do serviço. Mas ele não só dá, como ele descobre o lance da gravidez (e ele usa um teste humano de farmácia, genial!).
Em meio a isso tudo, ele reencontra um antigo amor (mulher que deu um pé nele há oito anos e ele ainda carrega foto dela na maletinha) que está tentando se tornar uma repórter de sucesso. Claro que eles voltam a se apaixonar, correm perigos juntos e ela passa a perna nele de leve. E logo tudo se resolve. Aquele romancinho desnecessário que todo filme de ação precisa.
Um destaque positivo é o Jean Reno, maravilhoso ator que fez muitos clássicos dos anos 90. Ele é o responsável por resolver a treta que a França causou com os testes. E nisso tem patriotismo americano, político tentando se reeleger em meio ao caos e afins.
Esse longa também traz aquela coisa do "o bicho estava lá quietinho, veio o ser humano, fez merda e agora precisa lidar com as consequências". O humano no caso é o francês e não o estadounidense que lançou bombas atômicas no Japão. :)
E assim encerro minha incursão pelo mundo de Godzilla, que foi cansativa, mas bastante interessante. Quem sabe um dia no futuro eu não veja todos que meus colegas resenharam aqui?
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