No meio da semana eu dei cara com um tweet falando que as pessoas estavam redescobrindo um lançamento do Netflix de 2019. Um filme policial com viradas no roteiro e que, muitos, estavam adorando. Claro que isso foi o suficiente pra me deixar curioso e lá fui ler sobre o que era o tal filme e ele me chamou atenção o suficiente pra que eu desse uma chance.
Pois bem, fui assistir À Espreita do Mal com certa expectativa, mas não esperava cair da cadeira com tanta força. Passado um dia, acho que até já sei um pouco sobre o porque de eu ter me decepcionado desse jeito, mas antes vamos falar um pouco sobre o que ele é.
O detetive de uma cidade litorânea, Greg Harper, e seu parceiro, Spitzky, dão de cara com provas de que um serial killer preso há 15 anos está de volta. Ou ao menos é um outro serial killer que está copiando o que o antecessor fazia. Ao mesmo tempo, Greg está passando por um momento difícil com sua esposa, Jackie, pois ela o traiu. Seu filho único também não está ajudando nada nessa tensa situação. Para completar, coisas estranhas estão acontecendo na casa, como se uma espécie de poltergeist tivesse invadido o lar.
Complicado eu falar mais do que isso pois seria dar spoiler e mesmo eu não tendo gostado do filme sempre haverão os que gostaram e entregar além dos pontos-chave seria injusto com essas pessoas. O que posso dizer é que a forma como o roteiro, direção e edição trabalham a partir daqui era para deixar o espectador como quem tenta montar um quebra cabeças. A edição, principalmente, era para enganar-nos e nos fazer reconstruir tudo o que a gente começava a montar. Nada é muito seguro nesse filme que tem viradas de roteiro até mesmo na última cena. E isso deveria ser ótimo, mas é mal feito!
Bem, para mim, o roteiro, o diretor, o editor e todo mundo quis fazer a gente de burro num filme que tem uma narrativa lenta, repetitiva para um longa de 90 minutos (o que, de costume, não é nada longo comparado aos filmes atuais de 2 horas). Eu quase parei de assistir, mas já tinha investido meu tempo em metade dele e eu precisava entender porque tantas pessoas diziam estarem magnetizadas por ele. Eu não gostei do resultado final, a edição poderia ter trabalhado muito melhor e o tornado mais enxuto, porém mais interessante. Fora que algumas escolhas nesse mesmo percurso foram preguiçosas, por isso a impressão de que tudo ali foi "feito nas coxas", queriam só entregar um material e ponto.
Enfim, deixo a vocês verificarem por si mesmos.
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