#148 À Espreita do Mal (2019)


No meio da semana eu dei cara com um tweet falando que as pessoas estavam redescobrindo um lançamento do Netflix de 2019. Um filme policial com viradas no roteiro e que, muitos, estavam adorando. Claro que isso foi o suficiente pra me deixar curioso e lá fui ler sobre o que era o tal filme e ele me chamou atenção o suficiente pra que eu desse uma chance.

Pois bem, fui assistir À Espreita do Mal com certa expectativa, mas não esperava cair da cadeira com tanta força. Passado um dia, acho que até já sei um pouco sobre o porque de eu ter me decepcionado desse jeito, mas antes vamos falar um pouco sobre o que ele é.

O detetive de uma cidade litorânea, Greg Harper, e seu parceiro, Spitzky, dão de cara com provas de que um serial killer preso há 15 anos está de volta. Ou ao menos é um outro serial killer que está copiando o que o antecessor fazia. Ao mesmo tempo, Greg está passando por um momento difícil com sua esposa, Jackie, pois ela o traiu. Seu filho único também não está ajudando nada nessa tensa situação. Para completar, coisas estranhas estão acontecendo na casa, como se uma espécie de poltergeist tivesse invadido o lar.


Complicado eu falar mais do que isso pois seria dar spoiler e mesmo eu não tendo gostado do filme sempre haverão os que gostaram e entregar além dos pontos-chave seria injusto com essas pessoas. O que posso dizer é que a forma como o roteiro, direção e edição trabalham a partir daqui era para deixar o espectador como quem tenta montar um quebra cabeças. A edição, principalmente, era para enganar-nos e nos fazer reconstruir tudo o que a gente começava a montar. Nada é muito seguro nesse filme que tem viradas de roteiro até mesmo na última cena. E isso deveria ser ótimo, mas é mal feito!


Bem, para mim, o roteiro, o diretor, o editor e todo mundo quis fazer a gente de burro num filme que tem uma narrativa lenta, repetitiva para um longa de 90 minutos (o que, de costume, não é nada longo comparado aos filmes atuais de 2 horas). Eu quase parei de assistir, mas já tinha investido meu tempo em metade dele e eu precisava entender porque tantas pessoas diziam estarem magnetizadas por ele. Eu não gostei do resultado final, a edição poderia ter trabalhado muito melhor e o tornado mais enxuto, porém mais interessante. Fora que algumas escolhas nesse mesmo percurso foram preguiçosas, por isso a impressão de que tudo ali foi "feito nas coxas", queriam só entregar um material e ponto.

Enfim, deixo a vocês verificarem por si mesmos.

Comentários