#183 Invasão de Discos Voadores (1956)


Chegamos na metade de 365 dias!!! Halfway to Halloween e etc. E hoje iniciamos um novo especial neste nosso blog do coração. 

ALIENS.

Estamos sozinhos no universo? E se não estivermos, outras formas de vida alienígena estão por aí? Será que eles são verdes ou cinzas? Será que eles são bípedes? Será que eles se comunicam através de palavras, como nós? Será que eles estão nos observando neste momento, enquanto você dá aquela coçadinha no nariz?

Não sabemos. Mas a ficção científica gastou muitos esforços especulando se alienígenas existem e como seriam os encontros entre nossa espécie e a deles. Na maioria das vezes, é óbvio, isso acabaria em desastre. O ser humano é difícil de lidar.

Nosso especial, neste mês de maio, irá cobrir alguns filmes dentro desse escopo: ALIENS. DISCOS VOADORES. ENCONTROS INTERPLANETÁRIOS.

E eu tenho as honras de começar com um clássico do tipo, que é Invasão de Discos Voadores — ou Earth vs. the Flying Saucers, ou ainda Invasion of the Flying Saucers. Foi dirigido por Fred F. Sears, com roteiro de Bernard Gordon (que produziu Expresso do Horror, com o Christopher Lee e Peter Cushing), George Worthing Yates (roteirista de O Mundo em Perigo, eu amo esse filme), e Curt Siodmak (que foi roteirista de O Lobisomem, do Chaney Jr.).

No filme, o cientista dr. Russell Marvin (Hugh Marlowe, que também está em O Dia em que a Terra Parou, de 1951) viaja tranquilamente com sua esposa Carol (Joan Taylor). Enquanto Carol dirige, Russell está preparando uma gravação, pois é um dia muito importante: eles lançarão alguns foguetes que ficarão na órbita terrestre e auxiliarão em descobertas espaciais. De repente, um disco voador aparece sobrevoando o carro de ambos.

Quando chegam na base, ambos decidem não contar a ninguém por enquanto, porque não têm provas suficientes para não acharem que eles são malucos. Mais tarde, no momento de lançamento dos foguetes, o sogro de Russell, o general John Hanley (Morris Ankrum) pede que eles adiem o lançamento, pois alguns dos foguetes lançados foram abatidos e eles não sabem o que aconteceu.

Os lançamentos prosseguem, e os abatimentos dos foguetes também. Até o momento que Russell, John e Carol descobrem quem está fazendo isso: um grupo de seres alienígenas, viajando em trajes especiais e discos voadores altamente tecnológicos, estão de olho na Terra. Em um encontro com o grupo, os aliens afirmam que estão viajando pois seu planeta foi destruído, e eles dão 56 dias para que Russell e seu grupo marquem uma reunião com os líderes da Terra para que eles possam invadir o planeta sem causar tumulto.

éeeeeeeeee, gata, pensa na ousadia dos amigos aliens.

Eu ganhei o DVD desse filme em algum ponto da minha vida do qual eu não me recordo, mas o que me chamou muito a atenção é que os efeitos especiais são de ninguém mais, ninguém menos, que o grandíssimo Ray Harryhausen.

Eu sou apaixonada por efeitos especiais práticos. Eu acho incrível o que a galera fazia com um sonho, vinte dólares e um monte de tralha, era realmente especial, e é uma das coisas que mais me faz feliz em assistir filmes antigos. E, nesse caso, o Ray Harryhausen era Deus. O cara se tornou um mestre dos efeitos práticos, fazendo animações em stop motion, principalmente com a técnica Dynamation, que tornava possível que os atores contracenassem com bonecos usados nas animações de stop motion de uma forma muito real.

O cara era muito brabo, e se vocês não assistiram Jasão e os Argonautas de 1963 façam esse favor a vocês mesmos, que o negócio ali é de outro mundo.

Mas falando em outro mundo, e voltando ao filme, Invasão de Discos Voadores é mais um clássico por causa do trabalho do Harryhausen do que por sua história. Mas é um filme interessante, que dá pra perder uma horinha ali tranquilamente e curtir o cinema da década de 1950. 

Nos próximos dias, meus companheiros de blog e eu estaremos com muitas dicas — boas e ruins, porque somos democráticos —, então fiquem de olho. 

Os aliens que viajaram metade da galáxia e tem formato fálico



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