Eu nem sei por onde eu começo a falar desse filme, sinceramente.
Vou começar dizendo o motivo de tê-lo escolhido, para começo de conversa: eu não sei. Uma vez vi algumas imagens desse filme, porque nutro um certo tipo de sentimento pelo Christopher Walken dos anos 1980 e 1990, e a Michelle tinha me dito que esse filme é uma loucura, e quando surgiu esse especial eu pensei “bom, por que não?”
É esse “bom, por que não?” que sempre me coloca em situações difíceis.
Communion, ou Estranhos Visitantes, é um filme de 1989, dirigido por Philippe Mora (que dirigiu as sequências de Gritos de Horror 2 e 3), e é baseado no livro de mesmo nome de Whitley Strieber.
O Strieber, por sua vez, é o autor do livro que deu origem ao filme The Hunger, o Fome de Viver, estrelando David Bowie, Catherine Deneuve e Susan Sarandon. Ééeéé´gata, não é mole não. Mas o que nos interessa neste texto é que o Strieber conta por aí que teve contato com entidades não humanas alienígenas espaciais de outro mundo, e resolveu narrar essa experiência em um livro. O livro? Communion.
O mundo é pequenininho, né. Esse tipo de ligação com coisas que não tem nada a ver me fascinam muito.
Enfim, em Estranhos Visitantes, o Chris Walken interpreta o próprio Strieber. Ele vive com sua família em uma ótima relação com sua esposa e seu filhinho em Manhattan, e tudo vai muito bem, até o dia em que eles viajam para passar um feriado em uma cabana com uns amigos em uma região afastada. E é lá, meus amigos, que a mágica acontece.
Depois de ter contato com uma estranha luz que emanava de fora da cabana, Strieber começa a ter umas visões esquisitas, pesadelos, suar frio, sonambulismo, essas coiseiras todas que a gente vê em gente possuída ou atentada por alienígenas — os sintomas são bem parecidos; se falar em línguas é possessão, se ficar sonâmbulo, é alienígena.
Até esse ponto a gente não sabe muito bem qual tá sendo a situação do Strieber, e essa pra mim foi a parte mais legal do filme: essa confusão, esse mistério. É neste suspense que eu acho que tá o ponto alto da produção.
Mas logo isso muda de figura quando Strieber se encontra novamente com essas criaturas alienígenas, e aí o filme toma um rumo 100% alucinado, maluco, insano, bizarro, com cenas esquisitas e eu não sei se entendi 100%.
Mas assim, esse filme é um surto do meio pro final. A atuação do Walken, como sempre, é extremamente excêntrica, mas isso eu considero o charme do ator. A gente começa a conhecer melhor essa história de visitantes alienígenas e vira um negócio assim, indizível.
É aquela coisa né, galera, eu recomendo? Não sei, não. Se você não tá fazendo nada e ficou curioso, vai lá. Dificilmente eu vou achar que assistir a um filme é perda de tempo (tem alguns casos, vai, mas deixa baixo). Então boa viagem nessa doideira.
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