Ando viciadíssima em terror da América Latina, então sigo compartilhando aqui com vocês. O último que vi foi o ótimo O Cemitério do Terror, do mexicano Rubén Galindo Jr. Aqui temos tudo que podemos esperar de um bom terror dos anos 80: humor duvidoso, absurdos e uma festinha que acaba em desgraça.
Esse longa é claramente inspirado pelos filmes estadounidenses do gênero. Ele começa com a morte de Devlon, um serial killer obcecado com satanismo. Seu psiquiatra, Dr. Cardan, sabendo da história de seu paciente, vai até a polícia e exige que o corpo de Devlon seja cremado, para que mais nada possa dar errado.
Aí corta para um grupo de jovens festivos, estudantes de medicina, que têm a linda ideia de roubar um cadáver (advinha de quem?) do necrotério, levar para um cemitério, e ler umas coisas que encontraram num livro à lá Evil Dead e ver o que acontece.
Deu merda, né? Como era bastante previsível. Aí o zumbi Devlon começa a correr atrás dos jovens, que estão fazendo um rolê numa casa abandonada. No meio disso tudo, temos crianças desaparecidas que saíram para pedir doces na noite de Halloween e se veem presas no mesmo cemitério, rodeadas pelos zumbis acordados por Devlon.
O caos está instaurado: um serial killer zumbi, crianças fugindo de zumbis, pais preocupados e um psiquiatra procurando o corpo do assassino para atear fogo.
O Cemitério do Terror não traz nada de novo para quem está acostumado a ver terror dos anos 80, mas possui um ritmo bem interessante, é brega na medida certa, além de prender a atenção do começo ao fim. Sabe quando tudo que você precisa é de um filme confortável? Quer dizer, confortável para nós fãs dessas esquisitices. É uma escolha perfeita.
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