Depois de rever A Bruxa de Blair, aproveitei para seguir com a continuação, O Livro das Sombras: Bruxa de Blair 2, lançado em 2000. Aqui vale comentar que eu era uma jovem gótica de 13 anos quando ele saiu, então essa moça aí da foto, a Kim Director, foi uma senhora referência para mim. Ainda mais que o filme abre com uma música do Marilyn Manson, que eu idolatrava (ainda gosto muito da música, infelizmente ele é essa escória de ser humano que vimos).
Esse longa aproveita o movimento todo causado pelo primeiro filme. Temos Jeff, um cara que mora em Burkittsville, Maryland. Após passar algum tempo internado num hospital psiquiátrico, ele retoma sua vida e aproveita o sucesso da lenda da bruxa para ganhar algum dinheiro. Ele vende terra e gravetos supostamente vindos direto da floresta.
Além disso, ele organiza uma viagem para passar a noite no local em que as três pessoas desapareceram em 1994. Sua primeira "turma" é formada por ele, a gótica Kim, a bruxa wicca Erica e um casal de estudiosos do caso da bruxa, Stephen e Tristen (que está grávida, mas não quer o bebê). Logo na primeira noite eles encontram uma segunda turma de turistas. Logo os colocam para correr e começam a beber até apagar.
Obviamente que ia dar merda. Eles acordam com todos os equipamentos de câmera quebrados, os papeis do casal todos destroçados. Tristen também apresenta um sangramento e é levada às pressas para o hospital. Eles presumem que foram os outros turistas que fizeram aquele caos, para expulsá-los. Logo eles descobrem que há fitas que gravaram tudo que ocorreu ali.
Ah, mais merda: os turistas são encontrados mortos. A culpa recai sobre eles. Após Tristen se recuperar no hospital eles vão para a casa de Jeff para tentar entender. Assistem as fitas, que apresentam defeito. Aí vem a brilhante ideia de rodar a fita ao contrário e voilà.
O filme mostra cenas adiante, deles sendo interrogados pela polícia. Isso enquanto intercala com eles confinados na casa de Jeff, sem acreditar no que as fitas mostram e lidando com um surto entre eles. Todos voltaram da floresta com uma marca vermelha no corpo e não podem confiar uns nos outros.
Eu não o revia há muitos anos e tinha a nítida impressão de que ele era péssimo. Mas não, eu adorei, e não ironicamente. A Rainha dos Condenados eu sei que é uma merda, apesar de ter carinho, mas esse eu realmente achei bom. Claro que as atuações são medíocres, mas eu achei bem interessante como conduziram a história, brincando com essa coisa de embarcar no sucesso do primeiro.
Na época que ele saiu em DVD o cara da locadora da minha rua me deu a camiseta. Eu a usei até praticamente se desfazer.
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