Uma cidade pequena acaba por vivenciar um terror colossal. Monstros gigantes fazem muito a minha cabeça, não à toa eu sou um fã de carteirinha do Godzilla e, assistindo a esse filme, pude me entregar de alma lavada para me divertir por pouco menos de 2h. O diretor Lee Thongkham já dirigiu vários curtas e alguns outros filmes, mas até agora esse foi o que mais se destacou pra mim. Como falei, tocou num ponto fraco meu.
No longa tailandês, um ovo é encontrado beirando um lago e curiosos começam a movimenta-lo para leva-lo pra casa. Eis que surge um monstro reptiliano, que anda sob as duas patas traseiras, e que dilacera a todos. No dia seguinte uma menina encontra o mesmo ovo e também acha inteligente mexer nele, acabando por levantar novamente a criatura do lago e causar uma tremenda chachina aos que se encontravam ali próximos. Não demora muito, a polícia local consegue prender o bicho. O que eles não esperavam é que uma segunda criatura, dessa vez a mãe, e de tamanho impressionante e destruidor, vem salvar tanto o ovo quanto seu outro filhote.
O roteiro é cheio de outros subplots, como o do investigador que não se dá bem com sua filha desde que sua esposa morreu ou a garotinha, que roubou o ovo, tentando reencontrar sua mãe e também se perceber como uma espécie de mãe pra aquilo que ela acordou. Há várias relações familiares que podem ser um pouco cansativas as vezes, mas que dão sustância ao filme.
Indico assistir numa noite, sem pretensão, pois o filme tem muitas cenas escuras e vê-lo de dia pode atrapalhar o entendimento do que se está vendo.
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