#336 Jogos Mortais X (2023)

De uma franquia longa como essa, é de se esperar poucas surpresas. Até mesmo sobre o fator do invencionismo das engenhocas criadas como armadilhas, deve ter algum momento em que se chega ao fim e não dá pra sair mais nada, correto? Ainda bem que sempre existem mentes perturbadoras e inventivas por trás dos roteiros para que a gente tenha que lidar com novos pesadelos nas telinhas do cinema.

Jogos Mortais X se passa entre o primeiro e o segundo filme e nos mostra um John Kramer extremamente vulnerável. O tumor em seu cérebro está em estado avançado e ele tenta se agarrar a qualquer tipo de tratamento. É aí que ele encontra uma saída: um médico tem uma solução com um novo tipo de droga que o sistema de regulamentação americano proíbe o uso, assim como a intervenção cirúrgica. Ele está escondido, mas sua filha pretende continuar sua missão e para Kramer entrar em contato com essa salvação, ele precisa viajar ao México e ficar em um casarão no meio do nada.

A cirurgia parece ter sido um sucesso e tudo o que ele precisa fazer é tomar essa nova droga por um determinado tempo e assim ele estará curado de seu câncer terminal. Como nem tudo são flores... Bem, não falarei mais nada além daqui. Resta dizer que esse filme é o mais intimista da franquia com relação a mostrar a personalidade de John Kramer, nosso anti-herói, além de também expandir sua relação com a Amanda Young.

São novas torturas deliciosas, novos momentos catárticos e um novo plot twist, muito bom até, como é sempre esperado nos filmes da franquia.

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